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Polêmica do Bem

Semana sim, semana não, vemos grandes marcas, através de campanhas publicitárias ou outros conteúdos, protagonizarem polêmicas nas redes sociais. Como…

por Crama Design em 23/06/2015
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Semana sim, semana não, vemos grandes marcas, através de campanhas publicitárias ou outros conteúdos, protagonizarem polêmicas nas redes sociais. Como podemos medir esse “fenômeno”? Até que ponto o “falem mal, mas falem de mim” vale a pena?

O fato é que existe uma linha tênue entre apoiar uma causa e apenas explorá-la a fim de atrair olhares para a marca. E, seja em um post nas mídias sociais, em uma nova linha de produtos ou em um comercial de TV, essa diferença fica clara para o consumidor. Se a decisão for apoiar uma causa, o tom de voz da marca e a abordagem da mensagem deverão ser estudados, interpretados e revisados. Porque, assim como em toda e qualquer campanha, da mesma maneira que existe a liberdade de expressão, há várias possibilidades de interpretação e é fundamental contar com isso na hora de transmitir a nossa mensagem.

Para isso, levantamos algumas reflexões que podem ser válidas nesses casos:

1. Não trazer à tona o que se deseja esquecer: se os principais afetados pela causa que estamos tratando sofrem diariamente abordagens negativas ou pejorativas, será que é mesmo interessante a marca trazer à tona e ressaltar esse discurso novamente?

2. Não ficar em cima do muro: antes de criar uma campanha, é preciso definir bem o nosso foco e como a marca em questão quer e vai se posicionar até o fim.

3. Ser justo e igualitário: se a causa em questão inclui minorias, é válido lembrar sempre que o maior desejo dessas pessoas é serem tratadas de igual para igual. Portanto, a comunicação que estamos idealizando, além de falar isso, deve refletir também essa igualdade.

4. Estar (muito) preparado para crises: se mesmo com todos os cuidados, ainda deixarmos passar algo, nada melhor que se posicionar, ser transparente e por que não pedir desculpas? Isentar-se ou negar a culpa contra milhões de pessoas não vai fazer da agência ou da marca uma instituição mais forte e absoluta. Marcas são feitas de seres humanos: também se relacionam e também erram.

A ideia não é defender marca x, acusar marca y e, muito menos, ditar regras. Apenas acreditamos que todas as vezes que tocamos em assuntos ainda considerados polêmicos na sociedade, seja em uma mesa de bar ou em uma campanha de veiculação nacional, devemos estar certos do que acreditamos, conscientes do que propomos e da maneira como nos posicionamos e, principalmente, preparados para ouvir e respeitar opiniões contrárias.

E, assim, torcemos para que surjam novas ideias e novas campanhas capazes de quebrar paradigmas, mudar pensamentos e gerar melhorias para a nossa sociedade.

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